quinta-feira, 28 de junho de 2012

[ REVIEW TABLET ] Samsung Galaxy Tab 7 Plus (3G)

Então, eis que a namorada estava precisando de um tablet - ela está em época de TCC, e andar por aí com um notebook para digitar textos não é o melhor jeito de adiantar esse tipo de trabalho, começando pelo fato dos notebooks não serem tão portáteis assim - não dá pra levar um notebook numa bolsa de mulher, por exemplo. É pesado demais, também. Um netbook até que poderia ser a solução, mas tem pouco poder de processamento e não é tão expansível quando os tablets.

Enfins. Quando fui comprar, tive que decidir entre o iPad, esse Samsung Galaxy Tab, o Motorola Xoom e o Acer Iconia - mas francamente? Os outros modelos falados ou são caros demais, ou tem a interface ruim demais, ou eu sei que não vai funcionar corretamente depois de alguns meses de uso... na relação custo x benefício, o Galaxy Tab de 7 polegadas sai ganhando. Principalmente pelo fato de este tablet fazer ligações e ter acesso à internet via 3G.

A Samsung simplificou as coisas com esse modelo, desde a caixa até no uso normal do tablet. Quando você abre a caixa, a primeira coisa que vê é o próprio tablet, envolto numa película para evitar riscos:



Tirando o tablet e levantando a aba, vemos os acessórios que vieram com o tablet, o kit comum: cabo de conexão  / carregamento, carregador e fones de ouvido in-ear com ponteiras de silicone de tamanho variado:


O carregador, álias, é quase uma chupinhação descarada do carregador da Apple:


A chupinhação da Samsung vai até mesmo nos cabos:


E os fones de ouvido (mas PRECISAVAM ser mesmo branco? Não dava pra ser preto, como todo o resto dos acessórios?):


Quando ligamos o tablet, vemos essa tela super brilhante mutcho legal:


E a tela inicial dele, já devidamente adaptada ao gosto da Ari:


A camera traseira, de 3 megapixel (que eu sinceramente acho que só vai ter utilidade como scanner):


E não pude testar as fotos durante a noite :/. Paciência

Infelizmente o software da câmera é muito limitado: pouquíssimos efeitos, controles de branco, a câmera não tem abertura de ISO... serve mais para quebrar um galho mesmo

Olhando de frente, não vemos nenhum botão. Na lateral direita, temos o botão de desbloqueio e os controles de volume:


E na lateral esquerda, a entrada do chip SIM (daqueles comuns que você pode colocar em quase qualquer celular) e o cartão de memória MicroSD de até 64 GB. Somando os 16GB do aparelho, podemos ter até 80GB de espaço dentro do computador. Se juntar com alguns discos virtuais, como o VirtualBox (50GB, quando dá pra pegar as promoções deles) e o Dropbox(2GB iniciais e até 16GB com o programa de convidados), mais os 64GB que podemos colocar via pendrive (usando acessórios), podemos ter até 210GB de espaço dentro do tablet. É espaço de armazenamento mais do que suficiente para cogitar seriamente o uso do tablet como ferramenta de trabalho (e não apenas de entretenimento, que é a proposta original dos tablets).

Manuseando o tablet, percebemos que ele é realmente leve, bem leve, porém firme. Principalmente pela tela menor, em relação ao iPad e notebooks, por exemplo, e também pelo material de construção dele: plástico duro que imita metal escovado. Ele também transmite a sensação de firmeza ao manusear. Nota-se que a Samsung se esmerou para fazer deste tablet um concorrente peso-pesado ao iPad: a inteface dele é realmente fluida (com o TouchWiz), o tablet raramente trava (mesmo usando aplicativos pesados e com o Android nunca fechando os aplicativos quando apertamos o home). De fato, rodei vários aplicativos, desde o facebook (que funciona muito bem no mobile </ironia>) até jogos mais pesados (angry birds) e execução de vídeos (netflix), e em momento algum tive algum engasgo.

Os controles de sistema do tablet são maravilhosamente bem localizados: dá pra desligar o wifi, gps, bluetooth, rotação, controlar o brilho da tela e entrar no modo avião pela central de notificações. A bateria dura algumas boas horas: deixando em modo de descanso, com todas notificações desligadas, o tablet chegou a durar 4 dias. Fazendo uso periódico do tablet, a bateria dura até 2 dias (so far) e usando pesadamente, chegou a durar 1 dia inteiro.

O vidro do tablet em geral aparenta ser de boa qualidade (um gorila glass), e não mancha muito. Inclusive, pelo peso, o tablet pode ser segurado por horas a fio sem sentir tanto cansaço nos braços ou desconforto nas mãos, como ocorre com os smartphones.

A qualidade das ligações é muito boa, tanto faz se for no viva voz, via headset ou aparelho mesmo, se bem que eu acho meio estranho alguém usar uma tela de 7 polegadas colada no ouvido para conversar com outra pessoa. Me passa a sincera sensação de estarmos regredindo a 1973 com a primeira ligação de celular feita no mundo.

Veredito final: olha, tirando a câmera, o resto do tablet é muito, muito recomendável, principalmente se você está na dúvida entre comprar um netbook e um tablet com preços equivalentes.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

[ REVIEW ] Notebook Dell Vostro V13

Imagine você, caro senhor executivo ou pessoa cuja vida precisa de um notebook te acompanhando o tempo todo. Pra onde quer que você vá, durante uma boa parte do dia, você vai precisar do notebook com você.

Quais são as opções? Um tablet é sempre uma opção bem vinda, mas infelizmente ele não serve para todos os casos - se você tentar programar em um, vai entender o que eu estou dizendo, e este é apenas um dos vários exemplos. Um netbook é capado demais e o processamento dele o deixa pau a pau com os tablets. Um notebook tradicional, com peso entre 2 ~ 3 kilos, é uma afronta a sua coluna, pelo menos no final do dia. Os ultrabooks estavam totalmente fora do meu orçamento (até 700 dinheiros). A solução foi apelar para o mercado de usados mesmo, e depois de muita pesquisa, decidi optar pelo Dell Vostro V13.

O principal diferencial desse notebook é o peso dele. Pesa menos de 2 kilos (tem uma bateria de 4 células), e passa uma tremenda impressão de ser sólido - acho que é mais pelo fato de ser feito de placas de alumínio. Álias, esse é uma excelente coisa: não tem o acabamento "não olha que eu sujo!" black piano.  Menos marcas de dedo dentro do notebook, eu curto.

O trackpad é multi-touch, mas francamente? Quase não faço uso disso. Acho difcilmente alguém usar algo assim, se readaptar ao novo formato com tantos gestos novos. Quiçá a nova geração de usuários utilize isso, mas acho muito difícil. Tirando isso, é feito do mesmo material da topcase, o que também não deixa marca de dedos engordurados nele.

Apesar de ter 320 gb de HD, desde que adotei o note estou evitando colocar arquivos pesados dentro dele, pois estou aos poucos migrando o que posso para a nuvem - quando não utilizo um hd externo. Tem 4gb de memória e um processador de 1.3 dual core (64 bits). Dá pra rodar o photoshop cs5, Portal 2 e mais meia dúzia de programas mais pesados. Entretanto, esse processador é um tico assim mais lento que alguns processadores de um núcleo só, mas isso se explica devido à sua baixa voltagem. E é graças a essa baixa voltagem que eu consigo usar o note fora da tomada por aproximadamente 4 horas, mas já houveram casos em que a máquina aguentou entre 4 e 7 horas.

O teclado é bem macio e confortável, mas não dispõe de retro-iluminação (aquele bagulhinho de lampadas LED que alumeiam as teclas do computador por debaixo). Ele tem quase todo o tamanho de um teclado convencional - de fato, a curva de aprendizagem com ele foi muito simples.

É um notebook de uso coorporativo, com teclas de função voltadas mais para esse uso do que para trocar as músicas, por exemplo.  A tela, toda vida brilhante, é muito agradável aos olhos, porém em ambientes muito iluminados, fica de difícil visualização. Tem pouquíssimas saídas: na parte de trás, 2 USBs (sendo uma eSata), uma porta VGA, um conector de rede Ethernet (aquela do cabo azul manja?) e a entrada de energia. Na frente, apenas os LEDs indicativos e a entrada e saída de som, e nas laterais, uma entrada para cartões SD e outra para M2

Veredito final: Vale a pena comprar sim. É melhor que um netbook, pesa só algumas gramas a mais e não vai arrebentar suas costas!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

[ REVIEW MOBILE ] Nokia Lumia 800 com Windows Phone

Este é o segundo gadget que peguei com o Danilo, considerado por muitos um dos melhores smartphones da atualidade. Com uma câmera de 8 megapixels e o tal display "clearblack", é um celular estritamente voltado para pessoas  - diferente dos outros smartphones, que parecem voltados mais para si mesmos e pouco se importando com o usuário final.

(Embora a Apple leve a fama de ser "a empresa que pensa nos usuários finais", ela infelizmente pensa muito mais em seus fãs do que no restante do mundo. O Android é outro sistema de celular que parece ser focado estritamente no típico geek programador do que na pessoa comum que apenas quer algo que funcione)

A primeira coisa que eu notei no smartphone foi isso. Ele quer, a todo custo, mostrar que, quem manda aqui, é você. A tela é meio arredondada, mas tem uma resolução incrível - não tanto quanto a de um certo celular com maçã atrás, mas ainda assim é sexy. E a interface então? Os quadradinhos do Windows Phone (chamados de Live Tiles) são muito acessíveis, eu diria, e parece ser exclusivamente voltados para facilitar totalmente a vida do usuário final. Mas, infelizmente, peca na tela de bloqueio - não há instruções claras aqui sobre COMO desbloquear.

O design é inquestionavelmente bonito. O touch é muito preciso, mas há ressalvas: alguns jogos ele tinha um pequeno delay, como no Fruit Ninja. Acredito que isso aconteça mais a programação da app do que ao windows phone em geral.

A fluidez do Lumia (e do Windows Phone em geral)  é muito boa, e é uma das poucas que podem bater a Apple em matéria de uso diário - para se ter idéia, fiz um teste básico com o Dan na hora de tirar uma foto e mandar pro Facebook e apanhei bonito, admito. (Vale dizer que testei com um iPhone 3GS com jailbreak e alguns apps rodando em background)

Falando na câmera, ela segue o padrão Nokia de fotografia: Carl Zeiss de 8 megapixel (não que a quantidade de megapixels seja algo realmente bom), flash duplo e configuração da abertura do ISO. O único problema aqui parece ser o botão dedicado: invariavelmente as fotos parecem que ficam mais tremidas. Um simples toque de leve na tela já tira a foto, mas para usar o botão dedicado tem que apertar com um pouquinho mais de força.

As desvantagens do Lumia 800 são essas daqui:

-Não dá pra colocar cartão de memória. Encheu a memória, vai ter que esvaziar o celular. Copiou a Apple bonito aqui né?
-Bateria não removível. Zoou a bateria, já era. Outra cópia da Apple :(.
-O chip de NFC não está ativo (não que alguém vá usar esse troço...)
- A oferta de aplicativos não é tão boa quanto a Apple, mas os medalhões (principalmente os jogos multi-plataforma) estão lá.

Veredito final: Vale a compra sim, tanto pela novidade do novo modelo de windows phone (sistema que foi atualizado recentemente) quanto pelo celular, cujo conjunto da obra consegue desbancar até mesmo o iPhone.

(agradecimentos a Danilo pelo empréstimo dos gadgets. Valeu man!)
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